P&G registra lucro líquido de US$ 4,7 bilhões no 2º trimestre do ano fiscal de 2025
Lucro por ação cresce 34%, impulsionado por ajustes no balanço

A Procter & Gamble reportou vendas de US$ 21,9 bilhões no segundo trimestre do ano fiscal de 2025, um aumento de 2% em relação ao ano anterior. As vendas ajustadas, que excluem impactos de câmbio e movimentações de portfólio, cresceram 3%. O lucro por ação atingiu US$ 1,88, uma alta de 34%, devido a ajustes contábeis relacionados à marca Gillette no ano anterior.
No período, a empresa gerou um fluxo de caixa de US$ 4,8 bilhões e registrou lucro líquido de US$ 4,7 bilhões. Para os acionistas, foram destinados mais de US$ 4,9 bilhões, divididos entre dividendos e recompra de ações.
DESEMPENHO POR SEGMENTO
O crescimento orgânico da P&G foi impulsionado por um aumento de 2% no volume e 1% no mix geográfico. O principal destaque foi o segmento de produtos para bebês, cuidados femininos e itens familiares, que registrou alta de 4% nas vendas ajustadas. Os itens de Family Care, como produtos para o lar, apresentaram aumento expressivo nas vendas. O segmento de Feminine Care se destacou pela expansão em mercados estratégicos, enquanto Baby Care registrou leve retração devido à diminuição de volume de vendas e promoções.
Os principais resultados por segmento foram:
- Beauty: vendas orgânicas subiram 2%, com crescimento em Hair Care, mas queda no segmento de Cuidados com a pele.
- Grooming: aumento de 2%, impulsionado pela inovação, mas impactado por um mix geográfico desfavorável.
- Health Care: alta de 3%, com ganhos em Oral Care e Personal Health Care.
- Fabric and Home Care: crescimento de 3%, com destaque para Fabric Care.
PERSPECTIVAS PARA O ANO FISCAL
A empresa mantém as projeções de crescimento de vendas totais entre 2% e 4% no ano fiscal de 2025 e de 3% a 5% nas vendas ajustadas. O lucro por ação deve subir de 5% a 7%, com estimativa média de US$ 6,98 por ação. A P&G também prevê investir de 4% a 5% das vendas em melhorias operacionais.
Apesar do otimismo, a companhia espera impactos negativos de US$ 500 milhões no balanço devido à alta nos custos de commodities e variações cambiais.