A Cremer, líder nacional em produtos de primeiros socorros e integrante do ecossistema de saúde da Viveo, deu um passo importante rumo à sustentabilidade ao substituir o gás natural por biomassa de cavaco de madeira como fonte de energia em sua operação.
A mudança permitiu à companhia deixar de consumir 2,3 milhões de m³ de gás natural por ano e reduzir suas emissões em 3,3 mil toneladas de CO₂ — o equivalente ao plantio de mais de 24 mil árvores anualmente.
A iniciativa foi reconhecida com o Troféu Onda Verde, concedido durante o 31º Prêmio Expressão de Ecologia, considerado o mais importante reconhecimento empresarial do país na área ambiental. Esta foi a primeira participação da Cremer na premiação, que em 2023 já havia reconhecido outra unidade de negócio da Viveo.
Para Rodrigo Amaral Silveira, gerente sênior de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Viveo, a conquista reflete um trabalho contínuo e estratégico. “Essa conquista fortalece nosso compromisso com a sustentabilidade, alinhado às expectativas de nossos stakeholders, clientes, investidores e da sociedade como um todo. É um reconhecimento que nos estimula a continuar promovendo iniciativas que tragam ganhos ambientais”, afirmou.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECONOMIA CIRCULAR
O projeto envolveu uma mudança estrutural no sistema de aquecimento da unidade de adesivos da Cremer, com a substituição do aquecedor de fluido térmico movido a gás natural por um modelo de alta eficiência alimentado com biomassa de cavaco de madeira.
O novo sistema transforma resíduos florestais em energia térmica limpa, aproveitando materiais de baixo valor comercial e devolvendo à atmosfera apenas uma fração da fumaça que seria emitida pelo gás. São utilizados cerca de 3,2 mil m³ de cavaco de madeira por mês para alimentar as máquinas aplicadoras de adesivo.
Com investimento de R$ 9,6 milhões, o projeto consolidou o compromisso da empresa com práticas industriais sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
Segundo Rodrigo, a decisão pela implementação foi baseada em análises de impacto ambiental e financeiro. “Observamos a oportunidade de reduzir o custo de operação e ainda gerar benefícios ambientais, com um equipamento de tecnologia mais avançada e uma matriz energética mais sustentável. Desde então, aumentamos em 20% nossa capacidade de geração de energia térmica, reduzimos em aproximadamente 70% no custo da operação e ainda deixamos de emitir, por ano, mais de 3 mil toneladas de CO₂ na atmosfera, o que nos deixa muito orgulhosos”, explicou o executivo.
O uso de caldeiras de biomassa já se estende a outras unidades da Viveo, como a Cremer Têxtil, em Blumenau (SC); a Flexicotton, em Santo Amaro da Imperatriz (SC); e a Neve Medical, em Bragança Paulista (SP). A companhia avalia expandir o modelo para outras operações do grupo.
Ao adotar uma matriz energética mais limpa, a Cremer reforça sua responsabilidade ambiental e contribui efetivamente para a mitigação das mudanças climáticas. A iniciativa reforça o posicionamento da Viveo na agenda ESG: crescer com responsabilidade, reduzindo impactos ambientais e fortalecendo um legado positivo junto a colaboradores, clientes, comunidades e investidores.
